Muito mais que vendas, o jogo do bruxo Geralt foi um marco para o gênero RPG. Ambientado nos mundos fictícios de Velen, Novigrad, Kaer Morhen, Vízima, Skellige... Ufa! O mapa aberto faz com o que jogador tenha muitas opções, além de seguir o enredo principal, que é encontrar a filha do Imperador de Vízima, Ciri. A personagem é conhecida como a “Dama do espaço/tempo”, justamente por ter o poder de viajar entre mundos. Sabendo disso, a Caçada Selvagem (espectros poderosos) também resolve ir atrás da jovem com sangue real.
É uma experiência e tanto estarmos inseridos no universo de The Witcher. Além da sensação de perseguição que o jogo nos passa, podemos deixar a história de lado sem, na maioria das vezes, contar o tempo de Ciri. Contudo, as missões primárias, secundárias e os contratos de bruxo estão atrelados em algum momento. Tudo que você faz no jogo tem uma consequência, seja ela boa ou ruim. Não podemos nos esquecer das opções fantásticas de escolhas no game. Os diálogos levam a ações que o próprio jogador escolheu previamente. Algumas dessas ações podem levar a combates insanos, o que também é um ponto bem construído. A mecânica de luta não é tão complexa, mas a quantidade de opções pode fazer o jogador se perder no começo. Nada que a prática não resolva.
Entre poções para melhorar o personagem e os poderes de bruxo de Geralt (Igni, Yrden, Quen, Axii, Aard), que o jogador pode melhorar, inclusive, está o bestiário do jogo. Como o mapa de The Witcher 3 é absurdamente grande, os perigos correspondem à altura, com Bruxas Aquáticas, Ancestrais, Elementais, Golem, Dragões Reais, etc. Cada monstro tem um nível diferente, portanto, enquanto você vaga tranquilamente no mapa com Geralt, pode dar de cara com um monstro de nível superior ao do seu personagem. Geralmente, quando o nível é muito superior, aparece um símbolo de caveira no monstro (cuidado, um golpe é fatal). Para os jogadores mais experientes, isso certamente é um desafio.
Aliás, para quem gostou do jogo, a CD Project RED acrescentou a opção Novo Jogo+, que permite ao jogador começar um novo jogo com todos os equipamentos adquiridos. Claro, o nível dos inimigos não zera (seria bem fácil caso zerasse). O que também foi acrescentado pela desenvolvedora foram as expansões Hearts Of Stone e Blood and Wine, que trazem diferentes narrativas e vilões para o jogo. Ao todo, caso o jogador queira fazer “tudo” no game, é bem provável que gaste aproximadamente 300 horas. Para passar o tempo, existe um minijogo em Wild Hunt chamado Gwent. Lembra de Yu-Gi-Oh? Pois é, Gwent é um jogo que conta com as cartas dos próprios personagens e monstros inseridos no universo de The Witcher. Legal, não?
Não à toa, o jogo recebeu vários prêmios e vendeu muito bem. The Witcher 3 foi escolhido como o melhor título de 2015 pela Golden Joystick Awards e pela The Game Awards, além de já acumular mais de 90 pontos no metacritic e muito espaço nos principais veículos especializados. As críticas, inclusive, levam muito em consideração o fato do game ter se entrelaçado bem com os livros de Andrzej Sapkowski. Hoje, The Witcher 3: Wild Hunt acumula mais de 800 prêmios e mais de 10 milhões de cópias vendidas no mundo.
The Witcher 3 ainda é um dos melhores jogos da geração
Reviewed by Gabriel Leme
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12:04:00
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Retificando o título: Ainda é o melhor jogo dessa geração (e das anteriores também)!!!
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